domingo, 30 de dezembro de 2007

Visita aos nossos "vizinhos do andar de cima": sala 5, sala 6 e sala 4

Uma aluna da professora Susana inventou uma história com a Daniela Vital, a Daniela Brito e a Mariana e quis que nós lá fossemos assistir. Gostámos muito da história e aproveitámos para ver o que eles tinham na sala e a Leonor pediu para os meninos nos fazerem um calendário como o deles, que é mensal. O nosso calendário é semanal e assim também ficavamos com um mensal, para ver as diferenças.
Depois visitámos a sala da professora Lídia e a sala da professora Carla. Ah! Também vimos o esqueleto que eles têm e assim podemos ver os ossos dos pés, porque tinhamos falado deles uns dias antes na nossa sala.

Feira hortícola

Os pais de uns meninos da nossa escola têm uma quinta e trouxeram legumes para fazermos uma feira. Vimos a balança de pratos que serve para pesar alimentos e era diferente daquela que usámos para nos pesarmos; cheirámos a salsa e os coentros que se usam para temperar alguns pratos e ainda tirámos fotografias ao nabo, à alface, ao agrião e às nabiças para a nossa Caixa de Palavras.
Os produtos hortícolas fazem parte da Roda dos Alimentos e são muito importantes na nossa alimentação.

Ir à Casa do Folhas

Nós vamos à Casa do Folhas, a nossa Biblioteca, às quartas-feiras. Devolvemos os livros que requisitámos para ler na nossa sala, ouvimos histórias e jogamos com jogos que o Folhas lá tem. A Ana França, a educadora que "vive" na Casa do Folhas, às vezes também vem à nossa sala ler histórias e ajuda-nos a encontrar livros quando nós levamos "questões". Lembramo-nos que quando a mãe da Inês Alexandra estava à espera do bebé nascer e a Leonor, a conversar connosco no tapete, nos perguntou quantos meses estava o bebé na barriga da mãe, nós não soubemos e, como nesse dia iamos à biblioteca, foi essa a "questão que levámos para investigar. Quando a Daniela Brito foi a casa dos avós que vivem em Chaves, nós também não sabíamos onde ficava essa cidade e quando fomos à biblioteca, fomos pesquisar na internet e nos livros onde ficava. A Leonor trouxe um mapa de Portugal para a sala e estivemos a ver onde era a cidade de Chaves e onde estávamos nós. Chaves é muito longe!
O escritor José Fanha também esteve na Casa do Folhas e leu-nos alguns poemas e rimas que ele fez. Gostámos tanto que quando chegámos à sala, fizemos rimas com os nossos nomes. Levámos à Ana e ela fez umas frases muito giras a partir das nossas rimas e são assim:
A Daniela pôs a panela à janela: que bom, arroz doce com canela!
Miguel, mostra o anel ao teu amigo Manuel.
Mariana, vais pescar com a cana?
Beatriz, assoa esse nariz!
O João mais o irmão chuparam sumo do limão. O João tem um botão todo pimpão que caiu no chão. Foi engolido pelo cão, juntamente com um pedaço de pão.
Sandro, não sejas tão malandro!
A Marta escreveu uma carta.
Estava muito barulho para o Tomás: – Quero paz!
Rodrigo, és meu amigo? Quero brincar contigo… e tu, brincas comigo?
Martim, dá-me do teu pudim!
A Inês já sabe falar francês.
Sara, Sara, lava a cara!
A Fernanda gosta de ouvir tocar a banda.
A Patrícia quer contar uma notícia: o seu gato, com a pata, fez-lhe uma carícia.
Para Ruben,David e Alexandre não encontrámos rimas. Quem nos ajuda?

Livro de Actas

A Leonor explicou-nos o que era um "motor de busca" quando ela foi procurar imagens do Natal e encontrou um site com muitas, muitas imagens e a Sara e os meninos mais velhos aprenderam a escolher e a imprimir a imagem que queriam. Assim, nesse dia colorimos os desenhos que nós gostamos muito: da Kitty, da Dora, de carros e do Homem Aranha. No dia seguinte, ligámos o computador e quando a Leonor reparou já nós estávamos a começar de escolher novamente desenhos mas, ela disse que tinhamos de reunir porque ela tinha um assunto muito importante para falar connosco e era tão importante que ia precisar do nosso Livro de Actas, que é o livro que tem as nossas decisões mais importantes. Ela, então, explicou-nos que no dia anterior tinhamos aprendido a seleccionar o que queriamos e a imprimir o desenho escolhido mas, que não deviamos continuar a fazer isso, isto é, colorir desenhos que outras pessoas tinham feito porque assim os nossos "neurónios" não funcionavam e que era muito mais giro colorir e recortar os nossos próprios desenhos, podendo até fazer os puzzles gigantes que nós tanto queriamos para a nossa sala. Nós compreendemos o que ela queria dizer e já comecámos a juntar desenhos em caixas para em Janeiro fazermos puzzles.

domingo, 23 de dezembro de 2007

Na semana dos Seminários

Na semana dos Seminários partilhámos o que sabíamos uns com os outros. No primeiro dia fomos logo nós a apresentar o que tinhamos trabalhado com a sala 1 e a professora Cristina. Ora vejam as fotografias para verem como foi ...

O doce de abóbora para o Folhas

O Folhas deixou-nos um comentário aqui na nossa notícia do doce de abóbora dizendo que não tinha provado do nosso doce e era verdade! Mas a Leonor tinha guardado duas caixinhas e então quisemos fazer-lhe uma surpresa: fizemos um desenho e escondemo-lo no caixote que tem o papel autocolante e papel crepe e escondemos o doce na casa da Fluffy, a nossa coelha adoptada. A Leonor telefonou e ... bem ... o que a Ana procurou pelas prendas! E nós só diziamos "quente" ou "Frio", mas a Ana teve dificuldade em encontrar o desenho. Ela disse que nós escondemos tudo muito bem!

Os livros vieram à nossa escola ...

A Casa do Folhas esteve em festa com uma feira do livro durante uma semana! E nós fomos visitá-la: folheámos com muito cuidado os livros para depois irmos com a mãe comprar e trazer o livro escolhido para nossa casa. Depois de vermos os livros, sentámo-nos nas escadas que vão para a sala dos computadores e a Leonor leu-nos uns versos de um livro do Fanha. Os livros são muito importantes, não são? À Ana França, que "vive" na Casa do Folhas, o nosso muito obrigado por ter tido tanto trabalho para nos proporcionar esta feira.

A contadora de histórias ...

Nós gostamos muito de receber visitas e ficámo muito contentes quando a irmã do Gonçalo, a Sara, veio à nossa sala para estar um bocadinho connosco. E sabem qual foi a prenda que ela nos deu? Contou-nos uma história! Ela foi pedir um livro emprestado à Casa do Folhas e contou-a muito bem.
- Quando voltas cá, Sara?

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

E Timor "esteve" na Casa do Folhas

No dia 27 de Novembro o Agente João, que é pai de dois amigos da nossa escola, veio falar-nos de Timor. Ele disse-nos que Timor era um país ainda com poucos anos de vida e que ele e outros portugueses tinham ido para lá em missão, quer dizer, foram para ajudar a repôr a paz e a ajudar as pessoas de lá. Vimos como os meninos de lá vivem e têm tantas dificuldades e nem sequer têm sapatos para usar! Devemos pensar nesses meninos quando não queremos calçar uns sapatos ou não queremos comer algumas coisas que as nossas mães nos dão. É que eles querem e não têm! É muito importante ser solidário e "ser solidário" quer dizer "ajudar sempre quem precisa de auxílio".

Magusto com fogueira e tudo!

No dia de S. Martinho tivemos um dia muito animado!De manhã fomos assistir a uma peça de fantoches que a Ana, da Casa do Folhas, preparou com duas mães e um pai. E sabem quem era o pai? Era o pai do Gonçalo! O Gonçalo não sabia e, no final, quando viu o pai, ficou tão contente que foi a correr para lhe dar um abraço e até chorou de alegria. Também se chora de alegria, não é? A peça chamava-se "A lenda de S. Martinho" e contou-nos porque é que se diz "O Verão de S. Martinho".
De tarde, a Associação de Pais e os professores prepararam o Magusto para nós. Cada um de nós trouxe castanhas e carumas para fazer a fogueira. A Leonor já tinha explicado o que era a caruma, qual era a árvore que tinha essa folha e que fruto nos dava: era o pinheiro e o fruto é a pinha, de onde se tiram os pinhões. As nossas pinhas tinham pinhões mas, estavam estragados. Ainda falámos do castanheiro e da castanha e, também muito importante, da fogueira e dos cuidados a ter com o fogo. O nosso Magusto foi no Campo de Futebol, em frente da nossa escola e foi muito divertido.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

O aniversário da Carolina e os rebuçados ...

Quando a Carolina fez anos, ela trouxe um bolo e dois pacotes de rebuçados. Bem ... como era dia de festa ... podia ser mas, combinámos que só no dia seguinte dividiamos os rebuçados para não ser tantos doces num dia só. Então, no dia seguinte resolvemos começar a separar os rebuçados porque havia de limão, de laranja, de pêssego, de mirtillo e de morango. A Leonor queria só contá-los mas, nós é que tivemos uma boa ideia desta vez: "E se fizessemos um gráfico?" A Leonor ficou muito, muito contente pela nossa ideia e ela deu outra: "Que tal comerem os rebuçados e colarem os papeis para ficarmos com o registo?".
Os rebuçados eram muitos (97! e foi muito díficil contar até 97, mesmo com a ajuda da Leonor) e por isso andámos 2 dias a comermos rebuçados (festa é festa e não é todos os dias, pais!), muito bons e o nosso gráfico ficou lindo!
Vês, Leonor, pensas que só tu é que tens ideias?

A visita ao Giló, o burro do Simão da sala Azul

A Hélia e os meninos da sala Azul convidaram-nos para irmos com eles e a mãe do Simão ver o Giló, que é o burro do Simão. A Leonor disse-nos que, infelizmente, antigammente havia muitos burros e que agora já existem muito poucos. Por isso, aceitámos logo! Já foi há algum tempo, estava sol, pusemos os chapéus e lá fomos nós. Também levámos os nossos baldes para fazermos recolha de coisas pelo caminho. Foi muito giro! Antes de chegarmos ao Giló passámos por algumas matas e por um rio muito poluído! Que pena, pois podia ter água limpa e assim vai toda suja!Vimos ao longe a Póvoa da Galega, uns cavalos muito bonitos e, já no terreno do Simão, vimos as coisas que a mãe dele lá tinha semeadas: tomate, pimento e ... morangos! Gostamos tanto de morangos, disseram logo alguns de nós. Também vimos uns montinhos de feijão que estavam a secar e tinha lá abóboras também, que é boa para sopa e doce, disse a Leonor. Estavam lá umas garrafas e a Leonor disse que era para engarrafar vinho ou para reciclar. Mas, do que nós gostámos muito foi do Giló! Ele tem uma casa com um desenho dele e que diz "GILÓ". E ele é tão manso que todos, pelo menos os que quiseram, fizeram festas e nunca se aborreceu! Um menino traquina até lhe foi mexer na cauda e espreitar o rabo! Ai se ele se aborrecesse! Além disso, disse a Leonor, aí não se mexe, que faz parte da privacidade dele! No caminho, o avô de uma menina da sala Amarela deu-nos as abóboras para o Dia das Bruxas e fazermos o doce, lembram-se? A Leonor até disse que depois lhe levávamos doce mas ... esquecemo-nos! "Para a próxima vamos procurar não nos esquecermos de sermos simpáticos para quem é connosco", disse depois a Leonor quando nos lembrámos que nos tinhamos esquecido!
Quando chegámos à escola, dividimos o que tinhamos recolhido e vimos que tinhamos trazido muitas, muitas bolotas para fazermos uma colecção. Mas, depois vieram as minhocas, lembram-se? Pois foi ...
A Beatriz Camarão e a Inês de Jesus depois também nos trouxeram as suas colecções de conchas para nós vermos. Muito bonitas e aprendemos que as conchas vêm do mar para as praias, que foi onde elas as apanharam. Gostámos muito deste passeio.

As nossas regras da sala

Esta notícia já é de Setembro!!!!Mas vamos contá-la porque, ela é muito importante. Todos nós temos regras na nossa vida, quer dizer, coisas que não podemos fazer, não é? É como lá em casa mas, aqui, como somos muitos, temos de ter outras. Para nos irmos lembrando delas, a Leonor perguntou-nos se queriamos fazer uns cartazes com fotos para vermos sempre que for necessário e, assim, não nos esquecermos e, quando nos esquecermos, olharmos para lá. E assim fizemos: então para nos reunirmos no tapete, que é onde decidimos o que queremos fazer, avaliamos o que fizemos e o que não fizemos, contamos histórias e fazemos o registo escrito do que vamos fazendo, devemos sentar-nos em roda para não ficarmos à frente uns dos outros e, ou nos sentamos no chão ou nas cadeiras para ficarmos mais confortáveis e no final temos de arrumá-las. A Leonor gosta mais de nos sentarmos nas cadeiras porque ficamos melhor sentados. Também devemos esperar pela nossa vez ou pôr o dedo no ar para falarmos a seguir, senão é uma grande confusão a falarmos ao mesmo tempo e ninguém se entende! Os moveis com os jogos devem estar sempre arrumados, ou seja, depois de cada um de nós jogar com os jogos e já não quiser mais ou tiver terminado, deve lá ir arrumá-los. O quadro deve estar limpo para os desenhos com giz para o menino que for a seguir não ter de estar a limpar o que outro fez. As mesas, depois, de trabalharmos, devem ficar limpas e o chão varrido. O Cantinho das Bonecas e o Cantinho dos Carros deve ser arrumado pelos meninos que lá tiverem estado. A Leonor fica muito aborrecida quando vai encontrar os tachos e as panelas, os peixes e as frutas misturados nas gavetas das roupas! Ai, ai!Lá temos de ir arrumar de novo se ela dá conta! A Biblioteca deve ter sempre os livros arrumados e só os podemos ver em cima da mesa com todo o cuidado porque os livros são do Folhas e ele já é muito querido emprestar-nos os livros para a nossa sala. Vêm numa caixa que a Ana nos arranjou, sabiam? Mas agora, achamos que temos de acrescentar uma outra regra: as canetas sempre tapadas! A Leonor diz que nós comemos as tampas e que sem tampas as canetas secam e elas custaram dinheiro às mães, pois estas ainda foram as mães que comnpraram e que devemos cuidar de todo o material, pois ele é de todos e não podemos estragar.Usar mas não estragar!
Além destas regras, devemos ser amigos uns dos outros, os mais velhos devem ajudar os mais novos,não devemos fazer queixinhas uns dos outros à Leonor e antes de ir ter com ela, devemos tentar resolver as coisas conversando, pois quando formos crescidos, "os pais não vão resolver os problemas com o nosso patrão, com o nosso marido ou a nossa mulher", como nos diz a Leonor.
Mas, como regra mais importante temos esta: FAZERMOS AOS OUTROS O QUE QUEREMOS QUE NOS FAÇAM A NÓS. O mesmo é dizer que, não devemos fazer aos outros o que não queremos que nos façam a nós.E esta é uma regra para a vida, diz a Leonor.

domingo, 2 de dezembro de 2007

O Ciclo da Água

No dia 29 de Outubro resolvemos sair com a sala amarela. A ideia era irmos ver as vacas mas, como começou a cair umas pinguinhas de chuva, só fizemos um jogo no campo (tinhamos de encontrar o chapéu da Leonor) e regressámos. No caminho, falando da chuva, a Leonor perguntou como é que a água ia parar às nuvens. Bem ... uns meninos disseram que vinha de uma torneira, outros de uma mangueira e outros de uma esponja que se apertava. "Bem ... não é bem assim!" , disse a Leonor. Então resolvemos ir à Casa do Folhas perguntar. A Ana encontrou um livro que explicava como a água ia parar às nuvens e o Henrique teve a ideia de fazermos a experiência da água amanhã na sala amarela. E assim foi: a Leonor e a sala encarnada, no dia seguinte, foram ter connosco e levaram um livro. Primeiro a Leonor explicou o Ciclo da Água que estava no livro e resolvemos fazer um cartaz grande com recortes de papel. Mas antes, o Henrique e a Leonor puseram uma forma no fogão com água (em casa temos de nos manter longe do fogão!)e quando começou a ferver,a água transformou-se em vapor! "É como acontece como quando tomamos banho e o espelho fica embaciado", disse a Leonor. Por isso, o Ciclo da Água é assim: "a água dos mares e dos rios evapora-se para o céu e quando as nuvens ficam com muitas gotas de água, cai a chuva na terra que vai para os rios e os mares, depois vai de novo para o céu e fazem-se as nuvens, depois chove e a água vai para a terra e assim ... sempre assim".

sábado, 1 de dezembro de 2007

A mãe do João Paulo veio à nossa sala fazer salame! Hummmm!!!!

O João Paulo disse-nos que gostava muito de salame e que a mãe dele fazia muito bem. Ora aí estava uma bela e deliciosa notícia! Convidámos a mãe a vir ajudar-nos a fazer o salame e ela veio. Trouxe uma balança para pesar os "ingredientes" (palavra difícil!! E tem 5 sílabas!Estamos sempre a contar as sílabas!):açucar e chocolate. Juntámos ainda 2 ovos inteiros, com a gema e a clara, e manteiga. Queriamos todos mexer com as mãos mas, achámos melhor ser só a mãe do João senão chegavamos ao fim sem salame! Mas partimos as bolachas dentro de um saco, o que foi muito divertido. Depois de tudo bem amassado, a mãe do João fez dois rolinhos em papel que parecia prata e fomos pôr no frigorifrico para comer amanhã ao lanche. Hummmmm! Estava mesmo bom!

Finalmente fomos visitar a Estrelinha!

Dizemos "finalmente" porque, não é que andávamos desde o ano passado para ir visitar a Estrelinha? Já viram quem é a Estrelinha: é o potro, que é um cavalinho mais pequenino que os cavalos grandes, do Miguel. Naquela manhã (7 de Novembro) estava um sol tão bonito que resolvemos convidar as outras salas para irem connosco visitar a Estrelinha. E lá fomos nós, com cuidado pelo passeio, até á casa da Estrelinha. Estavam lá, por acaso, o pai e a mãe do Miguel. Fizemos festas à Estrelinha e vimos o Miguel montar! E lá ia ele todo direito! Nós também queriamos experimentar, mas eramos muitos e depois ela ficava muito cansada. Sabem do que é que ela gosta? Gosta de rebuçados! Ai a gulosa!

Partilhar com os mais crescidos da Sala 1!

Pois foi muito boa a ideia da Leonor e da professora Cristina para nos juntarmos para falarmos da alimentação! Aprendemos sempre uns com os outros, sabiam? Vamos contar como foi. A Leonor sempre, sempre nos fala dos alimentos "bons" e dos "menos bons" e, em conversa com a mãe do Gonçalo, disse que queria arranjar uma Roda dos Alimentos para trazer para a sala, até porque nos estavamos a aproximar do Dia da Alimentação (16 de Outubro). A mãe do Gonçalo foi muito querida e, dias depois, trouxe uma da Internet porque não tinha conseguido arranjar uma grande mas, era muito pequenina! Então lembrámo-nos de fazer uma grande. A Leonor pôs o papel no chão, depois fez um nó com uma lâ numa caneta, segurou a outra ponta mais ou menos no meio do papel e assim, o círculo ficou feito! Depois olhámos para a Roda dos Alimentos pequena e dividimos o círculo em bocados como lá estava; procurámos nas revistas os alimentos para lá colar: água no centro, porque é muito importante, em grande quantidade devemos comer cereais e derivados (4 a 11 porçõe),produtos hortícolas (3 a 5 porções), fruta (3 a 5 porções), lacticínios (2 a 3 porções), carnes, pescado e ovos (1,5 a 4,5 porções, leguminosas (1 a 2 porções)e gorduras e óleos (1 a 3 porções). Mas, como a Roda era muito grande, a Leonor disse para continuarmos a procurar os recortes dos alimentos para a Roda em casa e que até os pais podiam depois colar mas, ou nós nos esquecemos de dizer ou os pais não nos ouviram! Paciência! No seguimento da conversa dos alimentos e o que deviamos comer, porque é que comemos e o que é que o nosso corpo faz aos alimentos ...resolvemos pesar-nos e medir-nos. Foi assim que nos pesámos e medimos e fizemos aquele gráfico com os botões! Semanas depois, a Leonor disse-nos que a sala 1 queria trabalhar connosco o tema da alimentação e se nós lá queriamos ir falar com eles. E nós quisemos! No 1º dia que lá fomos (7 de Novembro) eles contaram-nos a História do Tomé que só fazia disparates: bebia leite com muito chocolate e açucar, comia doces e não lavava os dentes! Que horror! Nós dissemos que tinhamos começado a fazer a Roda dos Alimentos mas como era muito grande e não acabámos, perguntámos se eles lá queriam ir ajudar. Dias depois eles foram lá e não é que a roda ficou completa num instante? Como eles gostaram da nossa tabela com os botões, combinámos de seguida ir lá ajudar a pesá-los a todos e a fazerem uma tabela com botões como a nossa e assim fizemos dias depois: pesaram-se e mediram-se. Então e depois? Com as professoras, resolvemos cada sala fazer um gráfico de barras. O que seria? Na nossa sala fizemos um gráfico unidade à unidade para ser mais fácil nós contarmos e eles como iriam fazer? Dias mais tarde fomos à sala deles ver o gráfico deles e levámos o nosso. Oh! O deles era de 5 em 5! Nós temos contado de 2 em 2 mas, de 5 em 5 é mais dificil. Mas como com estes gráficos não dava para compararmos bem os pesos e ver quem era mais pesado, a Leonor pediu para os meninos da sala 1 fazerem um gráfico como o deles e irem lá ajudar-nos. Que bom! Eles aceitaram! E só depois nos juntámos para compararmos os gráficos: eles eram mais pesados, porque também são mais velhos! E num dos dias ainda fomos lá aprender o que era a validade das coisas, como por exemplo, a validade dos alimentos, dos medicamentos e até dos perfumes! Tudo tem data de validade e devemos estar sempre atentos, sabiam? Aprendemos imensas coisas, não acham?